14 de set. de 2013

Lendo as informações nutricionais

E aí?  

Alguém aqui olha a tabela nutricional ?

Contar as calorias ingeridas ao dia simplesmente não resolve o problema de quem está disposto a manter a saúde em dia e a boa forma.  Na realidade, o mais importante é observar com cuidado a qualidade e os nutrientes dos alimentos e não deixar o estômago vazio.
É importante ler e saber interpretar cada um destes itens, principalmente se você tem alguma condição especial de saúde, como pressão ou colesterol alto e também se há alguma restrição alimentar. Estas informações nutricionais facilitam na hora da comparar alimentos similares para saber qual é a opção mais saudável. Por isso, se você sabe o que está procurando, mais esta tabela pode ser usada como uma ferramenta para planejar um hábito de alimentação saudável.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, é responsável  pela regulação dos rótulos alimentares. De acordo com suas regras, é obrigatório constar neles valor energético, porção, medida caseira e quantidade por porção de carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e sódio do alimento.



Entenda aqui cada um desses itens:

Porção: É a quantidade média recomendada para consumo daquele alimento dentro de uma dieta saudável. Geralmente, aparece em gramas ou mililitros. Preste bem atenção nesse item, porque os dados presentes no rótulo são sempre para uma porção, que pode ser, por exemplo, duas fatias de pão de forma, ou 50 gramas. Se você tem o hábito de consumir apenas uma fatia, divida os valores da tabela pela metade.

% VD : A sigla significa percentual de valores diários e indica quanto o produto apresenta de energia e nutrientes para uma dieta de 2000 calorias (kcal) ou 8400 quilojoules (kJ). "Uma sopa de pacotinho contempla 30% das necessidades diárias de sódio. Isso é muito. Será que não é melhor comprar legumes e fazer uma sopa caseira com bastante potássio e pouco sódio?", recomenda a nutricionista Patrícia Campos.

Medida caseira: Ao lado da porção, aparece essa informação muito importante, já que a maioria das pessoas não tem balança à mão para pesar os alimentos. Uma porção de cereal matinal tem 30 gramas, ou ¾ de uma xícara de chá. É para facilitar a vida do consumidor. Os termos mais usados nesse item são fatia, xícara, pote, unidades, copo e colher de sopa.

Valor energético: É a energia que nosso corpo produz por meio dos carboidratos, proteínas e gorduras totais presentes em uma determinada porção de alimento. São as famosas calorias. Mas essa informação também pode aparecer em quilojoules (kj). Aí é preciso lembrar que 1 kcal equivale a 4,2 kJ. A necessidade diária desse nutriente para um adulto saudável é de 2.000kcal ou 8.400 kJ.

Carboidratos: A principal função desse componente é fornecer energia para as células do nosso corpo. Mas o que não é utilizado pelo organismo é armazenado em forma de gordura. Por isso, é preciso ficar de olho no %VD para não exagerar. Eles estão mais presentes em pães, massas, arroz, farinhas, tubérculos e doces. A necessidade diária para um adulto saudável é de 300 gramas.

Proteínas: Atuam na construção e manutenção dos tecidos e órgãos do nosso organismo, como os músculos, e ainda dão sensação de saciedade, o que ajuda a comer menos. Por gastar mais energia ao serem process¬adas, elas aceleram o metabolismo, gerando um maior gasto calórico. Mas precisam ser consumidas na medida certa, caso contrário financiam o ganho de peso. Por isso, olho vivo mais uma vez no %VD. As proteínas são encontradas principalmente em carnes, ovos, leguminosas -- feijões, soja, ervilha --, leite e seus derivados. A necessidade diária é de 75 gramas.

Gorduras totais: São excelentes fontes de energia e ainda ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. Esse valor na tabela engloba a soma de todos os tipos de gorduras encontradas no alimento, as de origem animal e vegetal. É um dos itens que mais merecem atenção. O consumo além da conta vai, com certeza, inflar os pneus. Isso porque 1 grama de carboidrato fornece 4 calorias, enquanto a mesma quantidade de proteína, 9 calorias. A necessidade diária de gordura para um adulto saudável em uma dieta de 2000 calorias é de 55 gramas.

Gorduras saturadas: São as encontradas em alimentos de origem animal, como carne, pele de frango, queijos, toucinho, leite integral e manteiga, entre outros. Atenção redobrada nesse item, porque o exagero pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Por isso, muita moderação na hora de ingerir alimentos com alto %VD. A necessidade diária não passa de 22 gramas.

Gorduras trans: É o elemento que mais deve ser controlado e, se possível, evitado. Também conhecidas como ácidos graxos trans, essas gorduras estão disponíveis em alimentos industrializados, como margarinas, biscoitos, cremes vegetais, sorvetes e salgadinhos prontos, que têm gordura vegetal hidrogenada na sua preparação. Elas não desempenham nenhuma função no organismo e ainda são grandes inimigas do funcionamento do coração. Repare que, inclusive, não há %VD dessa substância na tabela, pois sua ingestão não deve ser estimulada. A Anvisa recomenda que não se consumam mais de 2 gramas desse componente num dia.

Fibra alimentar: Diferentemente das gorduras, as fibras devem ser vistas com muito bons olhos. A ingestão delas é fundamental para o organismo. Elas ajudam a controlar as taxas de glicemia e de colesterol, melhoram o trabalho do intestino e, de quebra, aumentam a sensação de saciedade. Portanto, procure consumir alimentos com alto %VD dessa substância. Elas estão em vários tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e cereais integrais. Vinte e cinco gramas por dia já trazem todos esses benefícios.

Sódio: Presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados -- salgadinhos de pacote, molhos prontos, embutidos --, o sódio atua na regulação hídrica e até no funcionamento do cérebro. Mas, em excesso, pode ser bastante prejudicial, provocando retenção de líquidos e aumento da pressão arterial. Por isso, os hipertensos devem controlar o consumo desse nutriente. O bom mesmo é evitar alimentos com %VD de sódio elevado. A necessidade diária é de 2400 miligramas.

Nuca é demais saber

• Segundo as regras da Anvisa, os ingredientes devem aparecer na tabela nutricional em ordem decrescente. O primeiro é aquele que está presente em maior quantidade no produto e o último, em menor. Essa informação facilita na hora de comparar duas ou mais opções na gôndola.




9 de set. de 2013

Minha História !

Muito Prazer! 

Chamo-me, Tacyana Melo tenho 19 anos sou estudante de Direito e moro em Recife/PE.
Bom, então vamos ao básico...
Desde pequena sofri com o efeito sanfona, fui uma criança/adolescente que segundo minha mãe, comia que nem passarinho. Comia pouco nas refeições principais, mas vivia beliscando outras comidas entre os intervalos das refeições. Nunca fui de comer biscoitos recheados, salgadinhos, etc., pois, na minha casa meus pais sempre foram contra, apesar disso eu abusava dos doces, paçoca e chocolate não faltavam na minha rotina. Nunca gostei de salada, verduras e frutas, aqui em casa era uma briga quando minha mãe colocava no meu prato, confesso que várias vezes sem que ela percebesse jogava os legumes no lixo. Outro exemplo era quando minha amiga almoçava na minha casa, e eu sempre jogava a salada no prato dela para fingir que já tinha comido tudo (Belle, Obrigada por nunca revelar meu segredo!).


Na adolescência, na faixa dos 12,13 e 14 anos passei pela fase de ser uma “falsa magra” comia besteira, mas não engordava muito.  Dos 14 para os 15 anos foi quando tudo começou, estudava em um colégio relativamente pequeno o qual ensinava até o Ensino fundamental. Desse modo, quando concluir a oitava série fui estudar em outro colégio e ingressei no tão temido ensino médio, com isso vieram várias pressões psicológicas. A partir disto, me vi perdida, no meio de um monte de gente desconhecida, em um mundo completamente diferente do que eu estava acostumada, pois, quem me conhece sabe que eu sou bastante tímida, consequentemente, eu sabia que ia ser difícil conquistar novos amigos.
 Com o passar do tempo fui me adaptando à nova rotina, as novas pessoas e logo comecei a namorar, e quem namora sabe que um dos programas preferidos dos namorados é sair pra comer; e no meu caso e de Daniel (o qual agradeço muito por todo apoio desde sempre, pelas renuncias aos “junk food” e por aderir aos poucos a uma vida mais saudável) as nossas escolhas eram sempre MC Donald’s.


Então ao longo de 2009/2010 sofri com aquele velho “efeito sanfona”. De fato, eu confesso que não me preocupava em engordar e emagrecer, eu pensava que a qualquer momento poderia fazer aquelas dietas da moda e voltar ao meu peso “ideal” e isso foi se arrastando até ao ano de 2010/2011 época que cheguei ao meu maior peso.


Foi a partir daí que eu me acomodei de verdade, eu estava em época de vestibular saía de casa às 6h da manhã e chegava por volta das 22h, ou seja, passava o dia fora me desdobrando entre cursinhos e o colégio, não sobrava tempo pra nada, sem falar que eu não gostava de fazer as aulas de Ed. Física, apenas gostava de duas atividades físicas as quais pratiquei na minha adolescência, são: Ballet (pratiquei dos 2 anos aos 12) e natação (fiz dos 12 anos aos 14). Eu passava o dia fora de casa, almoço, jantar e lanche tinham que ser feitos em um curto intervalo de tempo (o que é péssimo) pois no intervalo seguinte eu teria alguma aula. Minha rotina era basicamente assim:

Horário
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
6h às 13h
Colégio
Colégio
Colégio
Colégio
Colégio
Curso
13 às 14
Almoço
Almoço
Almoço
Almoço
Almoço

14 ás 18
Curso
Colégio
Curso
Colégio
Curso

18:30 às 21:30
Curso
Curso
Curso
Curso
Curso


 Muita correria, não é?! Foi aí que eu comecei a apelar para as comidas rápidas. Sem falar que o colégio que estudava fica praticamente na frente da MC Donald’s e perto da Subway, apesar de ter outras opções como alguns Self Service na maioria das vezes eu sempre ia pra algum fast food, admito que eu adorava!  


Meus lanches e meu jantar eram sempre coisas rápidas compradas nas cantinas dos cursinhos. Sem tempo pra nenhuma atividade física, sofrendo o stress de um vestibulando, sem tempo pra nenhuma refeição decente, e cheia de desculpas (porque hoje tenho uma rotina mais atarefada), ENGORDEI 10 KG!! Sem falar que nesse ano a tensão era grande e eu acabava descontando tudo no doce. Porém, como sempre eu estava acostumada com o efeito sanfona, então, nem liguei, achei que logo iria emagrecer, mas isso não aconteceu! Terminado o ano de 2011 eu estava com um saldo de + 13 kg.


Chegando 2012 e passado todo aquele stress de vestibular, decidir tentar eliminar parte dos 13 kg, mas digo logo que foram as tentativas mais frustradas da minha vida. Os seis primeiros meses de 2012 passaram rápido pra mim, pois fiz uma cirurgia na qual tive uma recuperação bem lenta. Em agosto de 2012 começou a faculdade, e eu estava super empolgada e de uma vez decidida a fazer uma dieta (MENTIRA!) me matriculei em uma academia e peguei uma dieta dessas de revistas que prometem fazer perder 4 kg em um mês. Pronto foi assim que comecei, no começo era bem chato só ia pra academia pra fazer pose de “Fitness” e comia normal de segunda à sexta (as comidas ainda não eram integrais e as saladas ainda não faziam parte da minha vida) só que em porções reduzidas, mas não abria mão da minha paçoca, do meu lindt e do meu kit-kat durante a semana, sábado e domingo entrava Daniel na jogada com mais junk food e sedentarismo. Nessa Dieta maluca consegui eliminar 4 kg e foi assim que eu terminei o ano de 2012, com 4 kg a menos.

Em 2013 o ano da minha mudança, no qual eu comecei a cuidar de mim, da minha saúde (tenho tendência a ter colesterol alto), da minha autoestima - que nesse tempo não era uma das melhores. Fiz uma viagem pra natal em janeiro e lá a me ver de biquíni me senti bastante incomodada com minha gordura abdominal (luto diariamente para elimina-la) e ainda restavam 6 kg dos 10 que havia ganhado e mais quatro que queria perder. Esse tempo em natal me fez refletir sobre minha alimentação e minha saúde, e foi depois dessa viagem que eu decidi emagrecer. Dessa forma, foi em Abril que fiz uma avaliação e um teste de dobras cutâneas, com isto, percebi mais uma vez que meu percentual de gordura corporal estava em 24%, quase morri na hora! Então, foi por causa de todos esses fatores que resolvi abraçar de vez a vida saudável.

Comecei a fazer aulas de aeróbicos na academia e aos poucos inseri frutas, verduras, legumes e alimentos integrais na minha alimentação. Por conta própria e depois de muita pesquisa montei um cardápio (o ideal é que você procure um nutricionista para atender as suas necessidades diárias) que ficava pregado na minha geladeira. Nos primeiros meses segui essa dieta (a que ficava na porta da geladeira) ia fazendo trocas saudáveis e eliminei de uma vez as “besteiras” da minha vida, depois eu percebi que não queria viver de dieta, que eu queria mesmo é aprender a comer bem e a comer direito, me reeducar, então joguei a dieta fora e comecei a fazer sempre escolhas saudáveis aonde quer que eu fosse.
E foram nesses quatro meses de luta que eu consegui eliminar 14 kg na balança e diminuir meu percentual de gordura corporal. Dessa forma, resolvi criar o instagram e o blog para compartilhar dicas de alimentação saudáveis.


O nome Projeto vem tanquinho surgiu de uma brincadeira com meu namorado Daniel, eu falava pra ele que eu iria eliminar meu “buchinho” e no lugar iria ficar um tanquinho (porque ele não gostava dessa ideia).



Meu objetivo atual é Hipertrofia e continuar mantendo a vida saudável. isso só é possível dia após dia, com muita paciência, foco e determinação, sem neuras, sempre se permitindo ser feliz.

Assim, espero ajudar os visitantes desse blog que procuram motivação e ajuda para reeducar a alimentação com intuito de ter uma vida saudável e a autoestima sempre em alta, gerando assim, um bem estar para a mente e o corpo.

Fiquem sempre ligados nas atualizações das postagens com novidades e dicas para uma vida saudável e feliz!


Com Carinho,
Tacyana Melo
#projetovemtanquinho
@projetovemtanquinho